Por pouco Belo Horizonte não vivenciou uma tragédia envolvendo um ônibus que presta serviço de transporte público na capital, nesta semana. O volante de um coletivo da linha 318 (Estação Barreiro/Jardim Liberdade) se soltou na mão do motorista enquanto ele dirigia o veículo, na última quarta-feira (15).
O veículo seguia vazio pela avenida Senador Levindo Coelho, no Barreiro, em baixa velocidade, quando a peça se soltou. O coletivo faz parte da frota da empresa Transoeste, a mesma responsável pelo ônibus da linha 305 (Estação Diamante/Mangabeiras) que se envolveu em um acidente com cinco mortes durante o Carnaval de 2018, por falta de freios em uma descida.
Outros ônibus da empresa também já tiveram problemas de manutenção e precisaram ter as viagens interrompidas.
O veículo seguia vazio pela avenida Senador Levindo Coelho, no Barreiro, em baixa velocidade, quando a peça se soltou. O coletivo faz parte da frota da empresa Transoeste, a mesma responsável pelo ônibus da linha 305 (Estação Diamante/Mangabeiras) que se envolveu em um acidente com cinco mortes durante o Carnaval de 2018, por falta de freios em uma descida.
Outros ônibus da empresa também já tiveram problemas de manutenção e precisaram ter as viagens interrompidas.
“Graças a Deus que não aconteceu um acidente gravíssimo. Poderia ter acontecido uma tragédia. É um absurdo a condição dos ônibus. Alguns veículos são presos com arame e estão em péssimas condições de uso”, disse uma funcionária da empresa, que prefere não ser identificada.
A mulher enviou uma foto ao portal em que mostra a situação precária de outro ônibus:
Em nota (confira na íntegra abaixo), o Setra-BH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte) disse que o veículo foi recolhido para a vistoria e será vistoriado.
“O Setra-BH informa que o veículo foi recolhido para manutenção e será vistoriado para apontar a causa do defeito no equipamento. A entidade ressalta que todos os veículos gerenciados recebem manutenções periódicas e só são liberados para circulação após vistoria em toda a sua estrutura e equipamentos”.
A empresa que opera o trânsito da capital não soube informar se o veículo já havia sido multado por falta de manutenção. Disse apenas que o ônibus passou por uma vistoria recente, que deve ser repetida ainda em janeiro.
“A última vistoria deste veículo havia sido em 29/07/2019 e o mesmo estava com o retorno programado para o dia 29/01/2020. No dia 29/1, o veículo passará por nova vistoria e todos os itens de segurança serão novamente checados pelos vistoriadores da BHTrans”, afirma.
A multa para veículos flagrados em más condições chega a R$ 516,33. No entanto, a BHTrans não informou se a Transoeste foi multada neste caso.