Gestão Piva na Itapemirim anuncia novo CEO e descarta possibilidade de falência

Em comunicado assinado por Sidnei Piva de Jesus, presidente executivo do Grupo Itapemirim, a empresa afirma que, de acordo com a decisão do Desembargador Azuma Nishi, que determinou o retorno de Sidnei Piva ao cargo de Presidente Executivo do Grupo, nomeou para “CEO” o Sr. Adilson A. Furlan, “com larga experiência de mercado e do GRUPO”.
Quanto às recentes matérias vinculadas em algumas mídias sociais e jornais, imputando “suposta possibilidade de falência ao Grupo Itapemirim”, o comunicado afirma que são inverídicas, e que “os recursos necessários para pagamento de todos os credores do plano de recuperação judicial serão devidamente disponibilizados no prazo estipulado”.
Além disso, completa o comunicado, o Grupo Itapemirim pretende realizar novo plano estratégico, com a anuência dos credores e judiciário, pretendendo a liquidação de todo o passivo do Grupo, “sem qualquer tipo de descapitalização e venda de ativos imobiliários, apenas com o fluxo de caixa e com garantia financeira”.
Camila de Souza Valdívia, destituída do comando das empresas do Grupo da Viação Itapemirim, pode recorrer da decisão.o odesembargador Azuma Nishi, da 1ª Câmara de Direito Empresarial do TJSP – Tribunal de Justiça de São Paulo, destituiu Camila de Souza Valdívia do comando das empresas do Grupo da Viação Itapemirim, uma das mais tradicionais companhias de transportes rodoviários do País e que está em recuperação judicial desde 2016
decisão reconstitui a função ao empresário e sócio de Camila, Sidnei Piva de Jesus, e foi tomada no dia 19 de dezembro passado.
O magistrado aceitou a argumentação de Sidnei num agravo de instrumento. O empresário alegou que havia irregularidades na gestão de Camila que descumpriam pontos do Plano de Recuperação Judicial.
Relator do processo, Azuma escreveu que há uma “grave animosidade” entre os sócios que pode prejudicar as empresas.
“Tal medida se torna necessária, como dito, diante da grave animosidade entre os sócios, sendo impossível e contraproducente, a prejudicar as empresas e ao plano de recuperação, a manutenção da gestão compartilhada entre Sidnei e Camila” – diz trecho da decisão.
Camila continua como sócia, mas sem poder de decisão.

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