Bolsonaro critica questão do Enem sobre gays e travestis e promete temas ‘úteis’ em futuras provas

Em entrevista ao programa Brasil Urgente, do apresentador José Luiz Datena, Bolsonaro criticou uma questão da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que tratava do “dialeto secreto” utilizado por gays e travestis e disse que sua gestão no Ministério da Educação “não tratará de assuntos dessa forma”.
O exame aconteceu no último domingo e foi aplicado em e 5,5 milhões de candidatos prestaram o exame em todo o país.
Uma questão de prova que entra na dialética, na linguagem secreta de travesti, não tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar para que no futuro a garotada se interesse mais por esse assunto. Temos que fazer com que o Enem cubra conhecimentos úteis”, disse.
Bolsonaro negou qualquer intenção de acabar com o exame. “Tem que cobrar ali o que realmente tem a ver com a história e cultura do Brasil, não com uma questão específica LGBT. Parece que há uma supervalorização de quem nasceu assim”, esbravejou.
A questão que irritou Bolsonaro é a número 37 do caderno de Linguagens do exame. Nela, o teste mostrou um texto sobre “pajubá, o dialeto secreto dos gays e travestis” e questionava o candidato quanto aos motivos que faziam a linguagem se caracterizar como elemento de patrimônio linguístico.

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